A necessidade de melhoria da eficiência operacional configura-se como um dos temas mais importantes do Saneamento no Brasil atualmente. Neste sentido, a redução das perdas de água e do consumo de energia elétrica recebem cada vez mais atenção, tendo em vista a necessidade de universalização do saneamento, as crescente crises hídricas, as mudanças climáticas e a redução de emissões de gases do efeito estufa.

Conforme o Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos do SNIS, a perda média nacional foi de 337,7 litros/ligação/dia em 2022. Entretanto, observa-se uma grande discrepância entre os municípios. Se por um lado há vários casos onde a perda se aproxima dos limites técnico e econômico, por outro também existem vários municípios que ultrapassam o índice de 1000 litros/ligação/dia.

Assim, para alcançar as metas de universalização previstas pelo Marco Legal do Saneamento, até 2033, os municípios devem investir cada vez mais em ações para controle e redução das perdas. Elementos de gestão, controle e capacitação serão essenciais para o sucesso de tais investimentos.